Voto não tem preço… Tem consequências…

A Escolha do Voto: Uma Abordagem Cartesiana para Decisões Conscientes

No próximo domingo, segundo dados do TSE – Tribunal Superior Eleitoral – 155.912.680 eleitoras e eleitores têm um importante compromisso com toda a sociedade brasileira: escolher quem vai administrar a prefeitura da sua cidade, bem como quem serão os vereadores para os próximos 4 anos.

Mais do que se deixarem levar pelas propagandas dos candidatos e candidatas, ou das fakenews que irão aumentar nessa reta final, as eleitoras e eleitores precisam escolher em quem vão votar de forma consciente e esclarecida. Isso porque, voto não tem preço, mas, consequências. Quando escolhemos péssimos gestores para os nossos municípios, temos péssimo atendimento à saúde, à educação, falta de vagas em creches, falta de segurança pública, entre outros problemas.

Para ajudar nesse momento importantíssimo, nós do Instituto Intrepeds publicaremos uma série de artigos essa semana visando ajudar asa eleitoras e eleitores para que façam a mehor escolha para seus municípios.

Hoje, nos inspiraremos no pensamento do filósofo francês René Descartes.

A escolha do voto a partir das ideias claras e distintas de René Descartes

A escolha do voto pode ser realizada a partir do método cartesiano , que foi desenvolvido por René Descartes. Este método é caracterizado pela busca de clareza e distinção nas ideias, permitindo que decisões sejam tomadas de maneira lógica e fundamentada.

Princípios do Método Cartesiano

Os princípios fundamentais do método cartesiano são:

1. Evidência: É necessário aceitar apenas o que é claro e distinto, evitando qualquer dúvida sobre a veracidade das informações.

Cuidado! Nessa semana, muitas mensagens falsas serão veiculadas sobre praticamente todos os candidatos e candidatas. Utilize a dúvida cartesiana para não cair em fakenews: nunca acredite em algo como sendo verdade ou mentira, sem antes verificar os fatos.

2. Análise: Os problemas devem ser divididos em partes menores para facilitar sua compreensão.

Atenção! Nem tudo que reluz é ouro. Assim que receber alguma mensagem sobre algum candidato, faça uma busca na internet para saber se essa informação é verdadeira. Converse com outras pessoas para saber se elas receberam a mesma mensagem e qual a opinião delas sobre a notícia.

3. Síntese: A resolução deve começar pelos problemas mais simples, progredindo para os mais complexos.

Pesquise. Existem vários sites que fazem a verificação se uma mensagem é falsa ou verdadeira. Não se deixe enganar. Mesmo que a notícia favoreça o seu candidato de preferência ou prejudique um candidato que você não votaria. Prefira sempre a verdade.

4. Enumeração: Todas as partes devem ser revisadas para garantir que não haja erros.

Na dúvida, duvide. Verifique novamente a mensagem que chegou até você e coloque “a pulga atrás da orelha”. Isto é, cheque novamente as informações.

Esses princípios poderão ser aplicados à escolha do voto, onde a análise cuidadosa das opções disponíveis é essencial para uma decisão informada, clara, distinta e assertiva.

Aplicação na Escolha do Voto

Na prática, o método cartesiano pode ser utilizado da seguinte forma:

• Identificação das opções: As diferentes opções de candidatos ou propostas devem ser claramente identificadas.
• Análise Crítica: Cada opção deve ser comprovada com base em critérios objetivos, como propostas, histórico e alianças.
• Comparação: As opções devem ser comparadas de maneira sistemática, utilizando os princípios da descrição e enumeração para garantir que todas as informações relevantes sejam consideradas.

1. Informações Claras e Confiáveis

As informações sobre os candidatos e suas propostas deverão ser coletadas de fontes confiáveis. A análise deve ser feita com base em dados objetivos, evitando informações distorcidas ou sensacionalistas. Esclarecer as informações é essencial para uma escolha consciente.

2. Análise das Propostas

As propostas dos candidatos deverão ser verificadas de forma crítica. Cada proposta deve ser avaliada quanto à sua previsão e impacto na comunidade. Uma comparação entre as diferentes propostas deve ser realizada para identificar os mais relevantes e que atendam às necessidades do município.

3. Consideração do Histórico dos Candidatos e Candidatas

O histórico dos candidatos e candidatas deve ser considerado na escolha do voto. Informações sobre a atuação anterior em cargas públicas, projetos realizados e a consulta deve ser verificada. Essa avaliação ajuda a entender a capacidade do candidato de cumprir suas promessas.

4. Avaliação do Contexto Político

O contexto político atual deve ser levado em conta na decisão de voto. A situação econômica, social e os desafios enfrentados pelo município devem ser considerados. Essa análise permite que o eleitor ou eleitora compreendam melhor como as propostas dos candidatos e cadidatas se alinham com as necessidades da população.

5. Reflexão sobre o Sistema Eleitoral

O funcionamento do sistema eleitoral deve ser compreendido para uma escolha informada. O conhecimento sobre como os votos são contabilizados e como as cadeiras são distribuídas pode influenciar a decisão de voto. Entender o quociente eleitoral e a importância dos votos válidos é fundamental para garantir que a escolha tenha um impacto real na representação política.

Esses conselhos, fundamentados no método cartesiano, visam auxiliar os participantes a tomar decisões mais informadas e conscientes durante as eleições municipais.

Conclusão: na dúvida, duvide!

A escolha do voto, quando abordada através do método cartesiano, resulta em uma decisão mais consciente e fundamentada. A aplicação desse método promove uma reflexão crítica sobre as opções disponíveis, garantindo que a escolha final seja feita com base em evidências claras e lógicas.

Somos Sirley Machado Maciel, Mestre, Psicodramatista, Analista Comportamental, Master Coach, Terapeuta, Professora de Oratória, Palestrante, Escritora e Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser e Rui Valese, Doutor em Educação, Professor de Filosofia e História, Analista Comportamental, Master Coach, Palestrante, Escritor e Vice-Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser. Estamos esperando por você.

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