Precisa-se de MULHER para não ter “laranja”…

A importância da postura ética das mulheres nas eleições em 2024

Candidaturas Laranja: TSE anula todos os votos e cassa vereadores de coligação em Imbé/RS por fraude na cota de gênero - Costa & Advogados Associados

Vivemos em uma democracia onde as mulheres representam a maioria da população brasileira – segundo a PNAD (2022), são 51,7% contra 48,3% de homens. Elas também são a maioria do eleitorado brasileiro, totalizando 52%, segundo o TSE (2022). Apesar de serem maioria, essa representatividade não se reflete na política partidária.

Nas eleições municipais de 2020 no Brasil, 9.209 mulheres foram eleitas para cargos de vereadoras, representando cerca de 16% do total de vereadores eleitos no país. Para os cargos de prefeitas, 651 mulheres foram eleitas, correspondendo a aproximadamente 12% do total de prefeitos eleitos. Esses números mostram um aumento em relação às eleições anteriores, mas, ainda refletem uma sub-representação significativa das mulheres na política brasileira.

Em 2024, estarão em disputa aproximadamente 60.000 vagas entre cargos para prefeitos e vice-prefeitos, além de vereadores. Só para o legislativo serão destinadas cerca de 48.860 vagas. Então, por que as mulheres brasileiras, que são maioria numérica, não têm a mesma representatividade nesses espaços de poder?

Qual a origem do problema então?!?

Mesmo estando mais preparadas e qualificadas para atuar no mundo público, muitas mulheres sentem-se despreparadas, inseguras e enfrentam dificuldades na construção de uma identidade pessoal, social e política. A liberdade e o empoderamento feminino não nascem apenas por decretos ou políticas públicas, ou por cotas de gênero, já que muitas não conseguem romper com as estruturas internas dos papéis sociais historicamente construídos e cristalizados como “naturais” ou “coisa de mulher”. Infelizmente, a política ainda não faz parte do “kit do ser mulher”. As mulheres, nos contextos de disputa, são frequentemente vistas como mais sensíveis, fracas e menos competentes, sendo julgadas como inadequadas e despreparadas para o universo político, que é majoritariamente masculino.

Além disso, com a obrigatoriedade da cota de 30%, os partidos recorrem a estratégias imorais e ilegais das “Candidaturas Laranjas”, formalizando candidaturas de mulheres à revelia delas, apenas para cumprir as cotas. Muitas vezes, mães, irmãs, esposas e amigas são usadas apenas para cumprir a obrigatoriedade legal.

No cenário político brasileiro, a sub-representação das mulheres é uma questão persistente e preocupante. Apesar das políticas de cotas que buscam promover a inclusão feminina, uma prática imoral e ilegal tem se destacado: as candidaturas laranja. Esse termo se refere à prática de partidos políticos que registram candidaturas fictícias de mulheres apenas para cumprir a obrigatoriedade legal de 30% de candidaturas femininas, sem a real intenção de apoiá-las ou proporcionar condições para que disputem as eleições de forma justa e efetiva.

As candidaturas laranja distorcem a finalidade das cotas de gênero, que foram instituídas para garantir uma participação mais equitativa das mulheres na política. Em vez disso, essas práticas perpetuam a exclusão feminina e minam a confiança pública nas iniciativas de promoção da igualdade de gênero. Mulheres são muitas vezes colocadas como candidatas sem seu consentimento ou conhecimento adequado, sendo usadas como ferramentas para satisfazer requisitos legais, enquanto os recursos de campanha e apoios são direcionados exclusivamente para candidatos homens.

Essa prática não só infringe a ética e a legalidade, como também desrespeita o potencial e a capacidade das mulheres de contribuírem de forma significativa para a política. As mulheres enfrentam uma série de desafios estruturais e culturais que dificultam sua entrada e permanência na arena política. A prática das candidaturas laranja agrava esses desafios, reforçando estereótipos de que as mulheres são menos competentes ou interessadas em ocupar cargos públicos.

Como combater as candidaturas laranja?!?

O combate às candidaturas laranja requer uma abordagem multifacetada. É essencial aumentar a fiscalização por parte dos órgãos eleitorais para garantir que as candidaturas femininas sejam genuínas e receberem o apoio necessário. Além disso, a conscientização e a educação política são fundamentais para capacitar e incentivar mais mulheres a se candidatarem e participarem ativamente do processo político.

Organizações e movimentos que trabalham pela igualdade de gênero têm um papel crucial nesse cenário. Apoiando e treinando mulheres candidatas, essas organizações ajudam a construir uma base de líderes femininas competentes e preparadas para enfrentar as adversidades do meio político. Além disso, a pressão da sociedade civil pode levar a mudanças significativas nas práticas dos partidos políticos e na legislação eleitoral.

Nós também estamos nessa luta…

Nós, do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser, trabalhamos há 30 anos com cursos, treinamentos e pesquisas voltados para a capacitação, treinamento e desenvolvimento das mulheres para exercerem efetivamente essa importante missão de cidadania. Acreditamos que a capacitação, o envolvimento e o acolhimento das mulheres na vida pública e partidária são fundamentais para que elas sintam esse espaço como sendo delas e se motivem a atuar e participar como protagonistas.

Em nossos trabalhos, desenvolvemos atividades exclusivas para as mulheres candidatas, contribuindo na criação de espaços metodológicos que possibilitem a expressão de um conhecimento que a mulher constrói na sua vida cotidiana. Contribuímos para a construção de um instrumental que transforme o silêncio em palavras, voz e falas que expressem aquilo que elas pensam, sentem e vivem. Estudamos e buscamos novas estratégias de comunicação social para que homens e mulheres alterem as relações sociais ainda opressoras, machistas e patriarcais.

Nosso trabalho parte do princípio de que a comunicação humana vai muito além das trocas de informações ou mensagens entre os indivíduos. Ela se materializa através de um processo orquestrado e organizado, que combina inúmeros fatores elementares para resultar numa interação saudável. Esse processo é controlado por diversos contextos e fatores que se alinham harmoniosamente, produzindo uma compreensão mútua e solidária.

O ato de liderar pessoas é uma ação comunicativa que requer treinamento e compreensão dos processos de relacionamento interpessoal, de como se estabelecem vínculos positivos que podem resultar em integração e interação eficiente e produtiva entre os envolvidos.

O poder da oratória assertiva…

A prática da Oratória Assertiva é o mais perfeito instrumento do ser humano para persuadir, mostrar, confrontar, debater, convencer e influenciar as pessoas. O Curso de Oratória Assertiva para Candidatas em 2024 tem como objetivo trabalhar as técnicas de persuasão, argumentação e contra-argumentação para as pessoas que atuam no papel de liderança, desenvolvendo a capacidade de organização do discurso através da técnica L+O=3Cs (Lógica mais Objetividade igual a 3Cs – Concisão, Coerência e Criatividade). Trabalhamos todas as técnicas de oratória moderna com foco no conteúdo, na comunicação verbal e não verbal, na análise das microexpressões, na qualidade e análise vocal de forma individualizada, eficiente e coerente. Com treinamento, capacitação e desenvoltura, acreditamos que as mulheres poderão realmente alcançar a vitória com dignidade e autoridade ética e moral, possibilitando efetivamente representá-las na vida política.

Sou Sirley Machado Maciel, Mestre, Psicodramatista, Analista Comportamental, Master Coach, Terapeuta, Professora de Oratória, Palestrante, Escritora e Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser. Estamos esperando por você.

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