Dia 22 de julho – Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

A violência contra a mulher assume várias formas na sociedade, e é essencial reconhecer e combater cada uma delas.

Todas essas mulheres sofriam alguma forma de violência que terminou em feminicídio. Muitas pessoas sequer imaginavam o drama que viviam.

A violência física é uma das mais visíveis, envolvendo ações como empurrar, chutar, amarrar e bater. A violência psicológica, por sua vez, abrange humilhações, insultos, isolamento e ameaças, corroendo a saúde mental e a autoestima das mulheres.

A violência moral, que inclui calúnia, injúria e difamação, ataca a reputação e a dignidade da mulher. Já a violência patrimonial e econômica é caracterizada pelo controle sobre o dinheiro da mulher, destruição de seus bens e restrições ao direito de trabalhar e gerir propriedades. A violência sexual ocorre quando a mulher é pressionada a praticar atos que não deseja, é coagida ao uso de preservativos ou tem negado o direito a métodos contraceptivos.

22 de junho – no Paraná é Dia Estadual de Combate ao Feminicídio

No dia 22 de junho, celebra-se o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, uma data criada para sensibilizar a sociedade sobre a gravidade do feminicídio e para promover ações de prevenção e combate a esse tipo de crime. Nesse dia, são organizadas campanhas de conscientização, palestras e eventos que visam educar a população sobre a importância de denunciar a violência doméstica e apoiar as vítimas. A data também serve como um momento de reflexão sobre as políticas públicas existentes e a necessidade de aprimoramento das medidas de proteção às mulheres.

A relação entre violência doméstica e feminicídio é complexa e multifacetada. O feminicídio, definido como o assassinato de mulheres em razão de seu gênero, frequentemente é precedido por episódios de violência doméstica. A violência doméstica, caracterizada por agressões físicas, psicológicas, sexuais ou econômicas dentro do ambiente familiar, cria um contexto de controle e opressão que pode culminar no feminicídio.

Diversos estudos têm demonstrado que a violência doméstica é um indicador significativo de risco para o feminicídio. A mulher que é sujeita a abusos contínuos dentro de seu lar encontra-se em uma situação de vulnerabilidade extrema, onde a escalada da violência pode levar ao assassinato. Casos de feminicídio frequentemente são registrados após um histórico de violência, com várias ocorrências de agressão sendo reportadas ou não às autoridades competentes.

O que podemos fazer…

Para se defender dessas formas de violência, é crucial que as mulheres busquem apoio e orientação. Denunciar os agressores é um passo fundamental, e existem vários canais de denúncia disponíveis. As vítimas de ameaça e/ou violência, ou mesmo quem souber de alguma mulher em situação de ameaça e/ou violência podem procurar alguns dos seguintes canais de denúncia:

1. Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180:

   – O Ligue 180 é um serviço de atendimento telefônico gratuito e confidencial que funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Ele oferece informações, orientações e pode encaminhar denúncias de violência contra a mulher.

2. Polícia Militar – Ligue 190:

   – Em casos de emergência, onde há risco imediato de violência, a Polícia Militar pode ser acionada pelo número 190.

3. Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM):

   – As DEAMs são unidades da Polícia Civil especializadas no atendimento a mulheres vítimas de violência. Elas estão presentes em várias cidades e estados do Brasil.

4. Disque Direitos Humanos – Disque 100:

   – O Disque 100 é um serviço nacional de denúncia de violações de direitos humanos, incluindo violência contra mulheres. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas por dia.

5. Aplicativos de Denúncia:

   – Alguns estados e municípios disponibilizam aplicativos para denúncias de violência contra a mulher. Um exemplo é o aplicativo “SOS Mulher”, disponível em algumas regiões.

6. Ministério Público e Defensorias Públicas:

   – As vítimas também podem procurar o Ministério Público ou a Defensoria Pública de seu estado para obter orientação jurídica e apoio.

7. Projeto “Justiceiras”:

   – O projeto “Justiceiras” oferece uma rede de apoio que conecta mulheres vítimas de violência a voluntárias que fornecem suporte jurídico, psicológico e social. Através de um cadastro online, as vítimas podem acessar os serviços oferecidos.

O projeto “Justiceiras” também desempenha um papel vital no apoio às vítimas de violência. As “Justiceiras” trabalham para garantir que as vítimas recebam o apoio necessário para se libertarem da violência e reconstruírem suas vidas com segurança e dignidade.

8. Ouvidorias das Secretarias de Políticas para as Mulheres:

   – Muitas cidades e estados possuem secretarias de políticas para as mulheres, que oferecem canais de denúncia e apoio.

9. Delegacia Eletrônica:

   – Em alguns estados, é possível registrar boletins de ocorrência online através das delegacias eletrônicas.

Estes canais de denúncia são essenciais para proteger as mulheres e garantir que os agressores sejam responsabilizados. É importante divulgar essas informações para que mais mulheres possam acessar o apoio necessário e denunciar a violência que sofrem.

Combater a violência contra a mulher é uma responsabilidade de toda a sociedade

Combater a violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva. É essencial que toda a sociedade se una para denunciar os agressores, apoiar as vítimas e promover a igualdade de gênero. Juntas, podemos dizer basta à violência contra a mulher.

A conscientização e a educação sobre a relação entre violência doméstica e feminicídio são essenciais para a prevenção desses crimes. Por meio de esforços conjuntos entre o governo, as organizações não governamentais e a sociedade civil, pode-se criar um ambiente onde as mulheres se sintam seguras e protegidas, reduzindo, assim, a incidência de feminicídios.

O Instituto Intrepeds, desde o seu início, tem trabalhado pela emancipação e empoderamento das mulheres. Seja por meio de nossas palestras, cursos, campanhas, artigos, publicações nas redes sociais e/ou mentorias. Ao longo dessa semana, estaremos abordando algumas das múltiplas facetas de violência contra as mulheres que podem levar ao feminicídio.

Somos Sirley Machado Maciel, Mestre, Psicodramatista, Analista Comportamental, Master Coach, Terapeuta, Professora de Oratória, Palestrante, Escritora e Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser e Rui Valese, Doutor em Educação, Professor de Filosofia e História, Analista Comportamental, Master Coach, Palestrante, Escritor e Vice-Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser. Estamos esperando por você.

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