Assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho

A violência contra as mulheres na sociedade brasileira é um fenômeno alarmante, manifestando-se em diversas formas, como assédio moral, assédio sexual e outras violências. Dados estatísticos revelam que, a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada no Brasil, e 503 mulheres são agredidas a cada hora.

Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a Justiça do Trabalho, entre 2021 e 2024, a Justiça do Trabalho julgou mais de 400 mil casos relacionados às práticas de assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho. Esse crescimento reflete uma maior conscientização sobre o que constitui assédio e a importância de ambientes de trabalho saudáveis. Essas estatísticas evidenciam a gravidade do problema, que é frequentemente enraizado em uma cultura machista e patriarcal que normaliza comportamentos abusivos.

O que pode ser feito no ambiente de trabalho?

No ambiente de trabalho, o assédio moral é uma das formas mais recorrentes de violência. As empresas são incentivadas a adotarem medidas preventivas e de combate a essas práticas, conforme estipulado na legislação brasileira. A Lei 14.188/21, por exemplo, tipificou a violência psicológica contra a mulher, estabelecendo penalidades para comportamentos que causem dano emocional e que visem controlar ou degradar a mulher. E nesse cenário, as CIPATs (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) e SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho) desempenham um papel fundamental na conscientização e prevenção de assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho. Elas são responsáveis por promover ações educativas e treinamentos que visam criar um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso.

Esclarecer e prevenir ainda é o melhor remédio…

As medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho preveem a inclusão de regras de conduta nas normas internas das empresas, a fixação de procedimentos para denúncias e o treinamento de funcionários sobre igualdade e diversidade. Essas ações são fundamentais para criar um ambiente laboral seguro e saudável, onde as mulheres possam se sentir respeitadas e valorizadas.

Além disso, a violência psicológica e moral, embora menos visível, é frequentemente relatada como mais devastadora que a violência física. Muitas vítimas afirmam que as agressões psicológicas minam sua autoestima e autodeterminação, dificultando a liberdade de exercer seus direitos. Isso demonstra a necessidade de uma abordagem mais ampla e eficaz para lidar com a violência contra as mulheres, que deve incluir a educação e a sensibilização da sociedade como um todo.

A importância do Selo Emprega + Mulher

A criação do Selo Emprega + Mulher também é um passo significativo, pois visa reconhecer empresas que implementam boas práticas em relação à igualdade de gênero e ao combate à violência no trabalho. Tais iniciativas são essenciais para promover a inserção e a manutenção das mulheres no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Portanto, a luta contra o assédio moral, sexual e outras formas de violência contra a mulher deve ser uma prioridade na sociedade brasileira. Medidas efetivas e a conscientização são necessárias para transformar a cultura que perpetua a violência e garantir um ambiente onde todas as mulheres possam viver e trabalhar com dignidade e respeito.

A Cultura Machista e suas Consequências

A cultura patriarcal é uma das principais causas da violência contra a mulher, que se expressa não apenas em atos físicos, mas também em formas de violência psicológica e moral. A pesquisa do DataSenado de 2021 indicou que 86% das mulheres percebem um aumento na violência contra o sexo feminino, e 71% consideram o Brasil um país muito machista. Essa cultura não só desumaniza as mulheres, mas também perpetua um ciclo de violência que se reflete em todos os espaços da vida cotidiana, incluindo o ambiente de trabalho.

Violência no Ambiente de Trabalho

No ambiente de trabalho, o assédio moral é uma das formas mais recorrentes de violência. A Lei 14.188/21 tipificou a violência psicológica contra a mulher, estabelecendo penalidades para comportamentos que causem dano emocional e que visem controlar ou degradar a mulher. As empresas são incentivadas a adotarem medidas preventivas e de combate a essas práticas, como a inclusão de regras de conduta nas normas internas, fixação de procedimentos para denúncias e treinamento de funcionários sobre igualdade e diversidade.

A Gravidade da Violência Psicológica

Embora menos visível, a violência psicológica e moral é frequentemente relatada como mais devastadora do que a violência física. Muitas vítimas afirmam que as agressões psicológicas minam sua autoestima e autodeterminação, dificultando a liberdade de exercer seus direitos. A violência psicológica pode levar a consequências graves, como ansiedade, depressão e até suicídio, mostrando a necessidade de uma abordagem mais ampla e eficaz para lidar com a violência contra as mulheres.

Todos contra o assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho

Combater o assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho é uma responsabilidade de todos: homens e mulheres; empregadores e empregados; sindicatos patronais e de trabalhadores; igrejas, escolas, associações, enfim, de toda a sociedade.

O combate ao assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho está intrinsecamente ligado às práticas de compliance e aos princípios de ESG (Environmental, Social, and Governance). O compliance visa garantir que as organizações sigam normas legais e éticas, promovendo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso. Isso inclui políticas claras contra o assédio e a implementação de canais de denúncia eficazes, protegendo os denunciantes de retaliações.

O aspecto social do ESG enfatiza a importância de um ambiente de trabalho justo e igualitário, abordando diretamente questões de assédio e discriminação. Empresas que adotam práticas ESG eficazes tendem a ser mais proativas na promoção de culturas organizacionais que valorizam o respeito e a diversidade. Elas estabelecem treinamentos regulares e campanhas de conscientização para prevenir comportamentos inadequados.

Além disso, as empresas que integram ESG em suas operações são vistas como mais responsáveis e sustentáveis, o que pode aumentar sua reputação no mercado. O foco em governança sólida garante que as políticas contra o assédio sejam monitoradas e que as lideranças sejam responsabilizadas por falhas na criação de ambientes de trabalho seguros.

E na sua empresa, o que está sendo feito para combater os casos de assédio moral, assédio sexual e bullying nos locais de trabalho?!?

Entre em contato conosco pois nós temos como lhe ajudar.

Somos Sirley Machado Maciel, Mestre, Psicodramatista, Analista Comportamental, Master Coach, Terapeuta, Professora de Oratória, Palestrante, Escritora e Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser e Rui Valese, Doutor em Educação, Professor de Filosofia e História, Analista Comportamental, Master Coach, Palestrante, Escritor e Vice-Presidente do Intrepeds – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser. Estamos esperando por você.

CONTATOS:

Site: www.intrepeds.com.br

Facebook: Sirley Machado Maciel e Rui Valese

Instagram: @sirleymachadomaciel e @profvalese

E-mail: sirleym.maciel@gmail.com Telefones: (41) 99996-7063 – 99278-4823

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Iniciar conversa
Precisa de ajuda?
INTREPEDS
Olá!
Podemos Ajudar?