Segundo o filósofo romano Sêneca, não há vento favorável para quem não sabe a direção. E, para sabermos a direção, é preciso planejamento: onde queremos chegar, como queremos chegar, em quanto tempo, quais os recursos que precisaremos, com quem poderemos e/ou precisaremos contar, etc.
“Estava 1 a 0, faltavam cinco minutos para acabar o jogo. Subir para quê? (sic)”. Essa frase, dita por um jogador brasileiro após a Croácia fazer o gol de empate no jogo das quartas de finais, tem sido repetida como um mantra e, podemos dizer, antecipava o que seria o desfecho daquela partida.
A participação de uma equipe, ou atleta, numa competição do porte de uma Copa do Mundo ou Olimpíadas é resultado do planejamento, treinamento e trabalho de vários anos.
No caso de uma Copa do Mundo de Futebol, por exemplo, é de pelo menos 4 anos. Para alguns especialistas da área futebolística, essa preparação começa ainda nas categorias abaixo de sub-20. Ou seja, é um planejamento que combina resultados de curto, médio e longo prazo.
No entanto, de nada adianta todo esse planejamento, treinamento e trabalho se, na hora de colocar ele em ação, a equipe não esteja alinhada e conectada e sob o comando de lideranças assertivas com uma comunicação assertiva.
Voltemos a alguns números da Seleção Canarinho antes da Copa do Mundo no Catar. O Brasil conseguiu a classificação com cinco rodadas de antecedência nas eliminatórias; foram 45 pontos, sendo 14 vitórias e três empates em 17 jogos; com 40 gols marcados e apenas 5 sofridos, teve um aproveitamento de 88%. A título de comparação: a Argentina (que foi a campeã) conseguiu 39 pontos, sendo 11 vitórias e 6 empates, com 76% de aproveitamento. Mais dois dados: a Albiceleste, como também é conhecida a seleção argentina, perdeu a primeira partida da Copa e se classificou na última rodada.
Mas, o que fez com que o Brasil, que tinha excelentes resultados antes da Copa, colocando-o como favorito, fosse eliminado nas Quartas de Final? O que aconteceu com o planejamento, treinamento e todo trabalho realizado? Talvez tenhamos esquecido de “combinar com os russos”…
Reza a lenda futebolística que, em 1958, após receber instruções do técnico da Seleção Canarinho, Vicente Feola, o jogador Garrincha respondeu: “Mas o senhor já combinou com os russos?”.
No caso da Copa do Mundo do Catar, pelo visto, além de combinar com os russos, parece que faltou combinar com a própria equipe.
Afoitos, os jogadores ignoraram que estavam à frente no placar; que o jogo era decisivo e já estava na prorrogação; que faltavam apenas 5 minutos para terminar a partida; que do outro lado não se tinha uma equipe inexperiente (a Croácia tinha sido vice-campeã na Copa da Rússia); que é preciso manter a mente focada nos resultados, o espírito de equipe e a garra até o final da partida.
Não há vitória sem ter terminado a guerra. Tudo mudou nos últimos minutos. A Copa se foi, mas, ficaram as lições. Comente a lição que você aprendeu com essa triste realidade e qual a relação com nossas performances pessoais e profissionais?
SIRLEY MACHADO MACIEL, Mestre em Tecnologia, Psicodramatista, Especialista em EAD, Master Coach, Analista Comportamental Pessoal e Profissional Internacional, pela Sólides Profiler, Terapeuta Transgenerativa. Professora de Oratória há 36 anos. Palestrante, Mentora de de Palestrantes, Autora, Empresária, Presidente do Intrepeds – Instituto de Pesquisa, Treinamento e Desenvolvimento do Ser.
RUI VALESE, Doutro e Mestre em Educação. Master Coach, Analista Comportamental Pessoal e Profissional Internacional, pela Sólides Profiler. Professor de Filosofia e História há 34 anos. Palestrante, Autor e Vice-Presidente do Intrepeds – Instituto de Pesquisa, Treinamento e Desenvolvimento do Ser.
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